Conforme detalhado anteriormente, a Finby, por meio de seu sócio majoritário, Marcos Lecasi, esteve envolvida em atividades empresariais que foram utilizadas como instrumentos por outras ramificações criminosas, conforme mencionado abaixo. Os relatórios de vítimas e atividades criminosas acumularam valores superiores a 300 milhões de dólares em golpes em diversos setores, incluindo imobiliário, câmbio, fintech, empréstimos consignados, locação de salas, aquisição de bens móveis com cheques fraudulentos, entre outros.

Um dos principais mentores intelectuais Marcos Lecasi, juntamente com Marcus Tuchler, João Vitor Manhabusque, Isabella Rodrigues de Barros Faria, Bruno Alcântara e Athos Trajanos, que atualmente exerce o cargo de CEO na DSDX, ENVOLVIDOS NO ESQUEMA DA 18K compartilhavam uma característica em comum além de terem colaborado anteriormente na Finby e Vary: todos tinham a intenção única de cometer crimes contra indivíduos privados. Eles concretizaram essa intenção, seguindo o exemplo de Saleem Ahmed Zaheer, considerado o maior criminoso do Brasil, associado à G44 Brasil.

Veja o organograma da ORCRIM:

Atividades criminosas cometidas pela gangue que está atualmente sob investigação e em breve enfrentará a prisão.

Uma organização criminosa envolvida em fraudes cibernéticas, crimes contra a economia popular, pichardismo, lavagem de dinheiro, estelionato, falsidade ideológica e organização criminosa é uma entidade clandestina altamente especializada e estruturada, dedicada a atividades ilegais de natureza financeira e fraudulenta. Para entender como essas diferentes atividades estão interconectadas, vou descrever como elas trabalham em conjunto:

Fraudes Cibernéticas: Essa organização criminosa provavelmente conta com especialistas em tecnologia da informação que são capazes de realizar ataques cibernéticos sofisticados. Eles invadem sistemas de computadores, roubam informações pessoais e financeiras, como números de cartões de crédito e senhas, e podem até mesmo sequestrar sistemas inteiros para fins de chantagem.

Crime contra a Economia Popular: As fraudes cibernéticas muitas vezes têm como alvo indivíduos comuns e pequenos empresários. A organização criminosa pode criar esquemas fraudulentos, como a venda de produtos ou serviços inexistentes online, prejudicando a economia popular ao enganar as vítimas e causar prejuízos financeiros.

Pichardismo: O pichardismo refere-se à prática de falsificar documentos, como identidades e comprovantes de renda. Essa atividade pode ser utilizada para criar identidades falsas e abrir contas bancárias para lavagem de dinheiro.

Lavagem de Dinheiro: Os lucros obtidos com as fraudes cibernéticas e outras atividades ilegais são frequentemente “lavados” para parecerem legítimos. Isso envolve a transferência de fundos através de uma série de transações complexas, muitas vezes internacionais, para obscurecer a origem ilícita do dinheiro. Os documentos falsificados do pichardismo podem ser usados para justificar essas transações.

Estelionato: Além das fraudes cibernéticas, a organização pode estar envolvida em outras formas de engano e fraude, como esquemas de investimento fraudulentos ou falsificação de produtos de alto valor.

Falsidade Ideológica: Documentos falsos, como contratos e registros de empresas, podem ser criados para ocultar as atividades ilegais da organização criminosa e enganar as autoridades.

Organização Criminosa: Todas essas atividades são coordenadas por uma estrutura de liderança dentro da organização criminosa, com papéis claramente definidos, hierarquia e comunicação criptografada. A organização é altamente secreta e tem mecanismos para evitar a detecção das autoridades.

Em resumo, essa organização criminosa opera de forma altamente coordenada e complexa, utilizando a tecnologia e a sofisticação para cometer uma série de crimes financeiros e enganar as autoridades. Suas atividades são interconectadas, pois as várias formas de fraude e ilegalidade são usadas para facilitar a obtenção e a lavagem de dinheiro ilícito.