Marcos Leandro Cardoso Silva e demais, nós não esquecemos.
Você foi vítima das ações de Marcos ‘Lecasi’ e de sua organização criminosa?
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O golpe liderado por Marcos Leandro Cardoso Silva foi realizado por uma organização criminosa bem articulada, composta por diversos membros com funções específicas para dar aparência de legitimidade às operações fraudulentas.
Dossiê elaborado com a colaboração de ex-sócios, ex-funcionários e investidores prejudicados, provenientes de diferentes regiões do Brasil e do mundo. O material também conta com o apoio de investigadores, jornalistas, advogados e dados provenientes de fontes públicas. Os nomes dos envolvidos não serão divulgados.
Última atualização: 11 de janeiro de 2025
Tudo começou com a promessa de lucros rápidos e garantidos. A oportunidade de investir em um negócio aparentemente lucrativo atraiu centenas de pessoas, que hoje se veem em meio a uma teia de decepção, dívidas e danos irreparáveis. Uma das vítimas, que prefere não se identificar, revelou os impactos devastadores do esquema liderado por Marcos ‘Lecasi’.
“A perda financeira foi de R$ 600 mil, mas o que realmente nos abalou foram os danos psicológicos. Ficamos destruídos emocionalmente, acreditando em palavras doces de pessoas que pareciam confiáveis”, relatou a vítima em entrevista.
Segundo denúncias recebidas por órgãos competentes, a operação fraudulenta foi articulada por Marcos ‘Lecasi’ e um grupo de cúmplices, entre eles Athos Trajano, Bruno Alcântara, João Manhabusque e Fernando da Silva Magnus. Muitos desses nomes já haviam sido mencionados em investigações anteriores relacionadas a pirâmides financeiras, como o caso 18K do jogador Ronaldinho Gaúcho, que envolveu personalidades públicas e gerou prejuízo a investidores de todo o Brasil. Além disso, Fernando da Silva Magnus também é apontado em um escândalo envolvendo o furto de R$ 30 milhões do banco Santander, reforçando o histórico de crimes financeiros associados a esse grupo. Adicionalmente, Bruno Alcântara e Athos Trajano foram presos na Operação Technikós, deflagrada pela Polícia Federal, que investigou fraudes financeiras de grande escala.
“Eles não estavam sozinhos. Havia toda uma estrutura bem montada, que incluía contratos elaborados para passar credibilidade e empresas registradas que, no papel, pareciam sólidas. Era impossível não acreditar na seriedade da proposta”, explicou a vítima.
Os documentos assinados pelas vítimas prometiam rendimentos altos em prazos curtos, mas os pagamentos nunca foram realizados. “Os lucros prometidos nunca chegaram. Ficamos meses aguardando respostas, mas as mensagens foram ignoradas, os grupos encerrados e o silêncio tomou conta. Foi aí que percebemos que estávamos sendo enganados”, revelou outra vítima, que também contraiu dívidas em bancos para participar do investimento.
Os relatos das vítimas são unânimes: o golpe foi devastador não apenas do ponto de vista financeiro, mas também psicológico. Algumas pessoas enfrentaram depressão severa e, em casos extremos, houve relatos de tentativas de suicídio.
“Não era apenas o dinheiro. Eles destruíram nossa dignidade. Vimos sonhos desmoronarem, famílias serem separadas. Foi uma tragédia que impactou a vida de milhares de pessoas”, disse uma das vítimas.
O esquema era sustentado por uma rede de “laranjas” e associados, utilizados para desviar suspeitas. Entre os nomes citados está Isabella Rodrigues de Barros Faria, acusada de intermediar transações fraudulentas. Até mesmo Maria de Fátima Silva, esposa de Marcos ‘Lecasi’, declarou ter sido usada pelo marido, afirmando que seus dados foram registrados de forma fraudulenta para encobrir responsabilidades.
Até o momento, mais de 400 denúncias contra Marcos ‘Lecasi’ e seu grupo foram formalizadas, apontando um prejuízo financeiro que, segundo especialistas, pode ultrapassar dezenas de milhões de reais. “Eles usaram nossa confiança como arma. Enquanto vivíamos o desespero de nossas perdas, eles levavam uma vida de luxo às nossas custas”, desabafou uma das vítimas.
As investigações estão em andamento, mas muitos ainda questionam o porquê de esses crimes serem tão recorrentes no Brasil. Para especialistas em crimes financeiros, a falta de regulamentação adequada e de fiscalização rigorosa abre brechas para a atuação de quadrilhas especializadas em fraudes como pirâmides financeiras.
“O caso de Marcos ‘Lecasi’ não é o primeiro e, infelizmente, pode não ser o último. Há uma estrutura criminosa em funcionamento que envolve documentos falsificados, laranjas e um sistema de lavagem de dinheiro que precisa ser investigado a fundo. A justiça precisa ser exemplar”, afirmou um advogado que acompanha o caso e prefere não ser identificado.
Especialistas alertam que, para evitar golpes como esse, é importante desconfiar de promessas de altos rendimentos com pouco risco. “É fundamental verificar o histórico das empresas, exigir transparência nas transações e não tomar decisões precipitadas, especialmente aquelas que envolvem a tomada de empréstimos”, destacou um consultor financeiro ouvido pela reportagem.
Enquanto aguardam os desdobramentos das investigações, as vítimas pedem que os envolvidos sejam responsabilizados criminalmente. “Não queremos vingança, mas justiça. Que nomes como Marcos ‘Lecasi’, Athos Trajano, Bruno Alcantara, João Vitor Manhabusque, Fernando da Silva Magnus e todos os outros cúmplices paguem pelos crimes que cometeram”, concluiu uma dos investidores, emocionado.
1- Marcos Leandro Cardoso Silva (***.521.031-**) – ver imagem
O número “01”, líder e idealizador do esquema. Atuava como o “rosto público” da operação, promovendo confiança em investidores. Auto-intitulado CEO da FINBY, desempenhava um papel fundamental na atração de vítimas, garantindo a aparência de legitimidade para os esquemas fraudulentos da organização criminosa. Ele promovia as empresas FINBY PAGAMENTOS S/A (posteriormente FINBY LABS S/A), VARY PARTICIPAÇÕES E INVESTIMENTOS S/A e VARY TECNOLOGIA DA INFORMACAO LTDA como empresas sólidas no mercado financeiro, utilizando recursos como visitas a escritórios luxuosos para iludir investidores. Também estava diretamente envolvido na apresentação de propostas fraudulentas, prometendo altos retornos sobre investimentos em criptomoedas que nunca se concretizavam.
Recentemente, Marcos Leandro Cardoso Silva realizou uma alteração significativa em uma de suas empresas, registrada sob o CNPJ 07.597.233/0001-62. A empresa, anteriormente nomeada BRASÍLIA DISTRIBUIDORA E COMÉRCIO DE UTILIDADES DOMÉSTICAS LTDA, passou a se chamar MED SAÚDE BRASIL PARTICIPAÇÕES LTDA. Marcos demonstrava interesse em utilizar este CNPJ, principalmente devido ao fato de a empresa ter sido aberta em 2005, o que, na visão dele, poderia conferir maior credibilidade por conta de seu longo histórico de existência. As alterações na empresa incluíram a inclusão de novas pessoas, ainda desconhecidas, na estrutura societária, sendo elas: Beatriz Cristina da Silva Miranda Dias, Conceição Garcia Wanderley e Neima de Oliveira Guimarães.
Essa mudança despertou suspeitas de que a empresa possa estar sendo utilizada para outra atividade ilícita, considerando que o novo objeto social é classificado como Holdings de Instituições Não Financeiras. Este tipo de estrutura pode ser usado para ocultar ou disfarçar operações financeiras fraudulentas, além de facilitar o trânsito de recursos sob uma aparente legalidade.
Fica o alerta para monitoramento dessa empresa e de suas atividades, visto que há indícios de que Marcos está utilizando o histórico da organização para fins possivelmente ilícitos. Estamos de olho, Marcos.
2- Isabella Rodrigues de Barros Faria (***.631.781-**) – ver imagem
Isabella Rodrigues de Barros Faria teve seu início na VARY PARTICIPAÇÕES E INVESTIMENTOS S/A. Na FINBY, ela era responsável pelo gerenciamento de fluxos financeiros, incluindo a ocultação de recursos obtidos ilegalmente. Identificada como “laranja” de Marcos ‘Lecasi’, ela ainda consta no contrato social da FINBY TECH SOLUTIONS AND TECHNOLOGY LTDA como sócia administradora e como única sócia da empresa ISA BARROS PARTICIPACOES LTDA. Sua função era ocultar os verdadeiros controladores e operações financeiras ilícitas da organização. Isabella era vista como um fantoche de Marcos, carregando grande parte do peso das operações nas costas e seguindo cegamente suas ordens. Além disso, a FINBY TECH SOLUTIONS AND TECHNOLOGY LTDA tem como sócia a empresa STONE SHIFT HOLDING E PARTICIPACOES LTDA, na qual figuram como sócios apenas os filhos menores de Marcos ‘Lecasi’, juntamente com a mãe das crianças, Maria de Fatima e Silva. Hoje, Isabella tenta alavancar um projeto chamado Isa Pay, que duvidosamente visa apoiar empreendedoras periféricas em busca de crédito. Ela também atua como palestrante e host do podcast “Preto e Dinheiro“, seguindo a vida como se nada estivesse acontecendo.
3- Fernando da Silva Magnus (***.559.000-**) – ver imagem
Fernando da Silva Magnus, diretor financeiro da Finby e braço direito de Marcos ‘Lecasi’, foi um dos principais envolvidos em um esquema de fraude que resultou no desvio de aproximadamente R$ 30 milhões do Banco Santander. O golpe envolveu a invasão do sistema de internet banking do banco e a realização de transferências fraudulentas para contas de laranjas. O esquema também contou com a participação de um ex-jogador da seleção brasileira, Anderson Luís de Abreu Oliveira, conhecido como Andershow.
Além disso, Fernando da Silva Magnus possui ligação com Anderson Boneti, mentor da loja virtual Tá Di Zueira, do ex Big Brother Brasil e humorista Nego Di, que também lesou pessoas em um golpe milionário. Boneti é investigado por estelionato e crimes virtuais, incluindo o hackeamento do sistema do Banco Santander, conforme mencionado em uma matéria do site GZH. A loja virtual Tá Di Zueira, em parceria com o influenciador digital Nego Di, foi acusada de causar prejuízos a mais de 370 pessoas.
O golpe no Banco Santander foi descoberto durante a operação Criptoshow, que revelou que os criminosos utilizaram as contas bancárias de empresas para movimentar os recursos desviados e posteriormente adquirir criptomoedas, na tentativa de ocultar a origem ilícita do dinheiro. Fernando da Silva Magnus foi identificado como o usuário-master da conta do Santander utilizada para realizar as transferências fraudulentas.
Além disso, Fernando da Silva Magnus e outros envolvidos enfrentam acusações de furto qualificado, organização criminosa e lavagem de dinheiro. O caso ainda está em andamento, e as investigações continuam para identificar todos os responsáveis e recuperar os valores desviados.
Fernando ainda consta como sócio no contrato social de VARY PARTICIPAÇÕES E INVESTIMENTOS S/A.
4- Jefferson Machado Maia (***.361.300-**) – ver imagem
Jefferson atua como testa de ferro de Marcos Lecasi, ocupando atualmente o contrato social da FINBY LABS S/A. Jefferson esteve diretamente envolvido em esquemas fraudulentos envolvendo grandes agricultores no Brasil e na Argentina, onde oferecia investimentos com retornos irreais. Participação ativa na criação da empresa de fachada SOLLO FINANCIAL TECHNOLOGY LLC em Delaware nos Estados Unidos, junto com Marcos ‘Lecasi’, para ampliar as fraudes financeiras na América Latina. Ligado a inúmeros relatos de crimes em países da região, especialmente envolvendo esquemas de captação fraudulenta de recursos. Jefferson possui relacionamento próximo com Fernando Magnus, com quem mantém uma loja de materiais elétricos e iluminação no Rio Grande do Sul, que pode ter ligação com as atividades ilícitas.
5- João Vitor Manhabusque (***.105.128-**) – ver imagem
João Vitor Manhabusque é associado ativo da ORCRIM, atuava como intermediário nas fraudes financeiras. Foi identificado em processos anteriores utilizando modus operandi semelhante, indicando reincidência no envolvimento com crimes de estelionato e lavagem de dinheiro. Atuava em parceria com Marcus Tuchler, organizando negociações fraudulentas em Sorocaba e outras comarcas, frequentemente mudando de localidade para evitar as consequências legais de seus atos. Participava da mesma rede estruturada de fraudes, reforçando as operações da FINBY e outras empresas envolvidas.
6- Marcus Tuchler (***.477.207**) – ver imagem
Marcus Tuchler, vice líder intelectual da ORCRIM e criador de estratégias de fraude. Se apresentava como um milionário com suposta fortuna herdada, utilizando essa narrativa para atrair investidores e dar legitimidade às operações fraudulentas. Fundador das empresas POPIBANK e FINBY, usadas como fachada para as fraudes. Ostentava conexões com a alta sociedade e uma vida de luxo para iludir as vítimas. Assinava documentos e se apresentava como CEO, mesmo sem comprovar as funções ou recursos alegados. Trabalhou diretamente com Marcos ‘Lecasi’ na administração da FINBY, utilizando ‘Lecasi’ como peça chave no esquema para dar aparência de profissionalismo e atrair vítimas. Marcus, Marcos e João estavam profundamente envolvidos em manipulações financeiras por meio de empresas fraudulentas, atuando em conjunto com outros membros, como Ricardo Ferreira e Maurício dos Santos, para perpetuar as atividades da organização criminosa.
7- Athos Trajano da Silva (***.114.298-**) – ver imagem
Athos Trajano da Silva, sócio de Bruno Aurelio Alcantara Rodrigues, foi preso na operação Technikós, que ocorreu em 2024. Ele enfrenta acusações semelhantes de fraude e movimentação ilegal de recursos. Recentemente, ele conseguiu sua liberdade provisória, mas está sujeito a medidas cautelares, incluindo o bloqueio de seus bens e a fixação de uma fiança de 50 salários mínimos (aproximadamente R$ 70.600,00).
8- Bruno Aurelio Alcantara Rodrigues (***.662.944-**) – ver imagem
Bruno Aurelio Alcantara Rodrigues, foi investigado por seu envolvimento em um esquema de pirâmide financeira conhecido como 18k Ronaldinho (empresas ligadas ao jogador Ronaldinho Gaúcho: 18KRONALDINHO COMÉRCIO E PARTICIPAÇÕES LTDA; e 18KWATCHES HOLDINGS COMÉRCIO DE RELÓGIOS E INTERMEDIAÇÃO DE NEGÓCIOS – EIRELI). O esquema prometia altos retornos financeiros rápidos, atraindo milhares de investidores com a promessa de ganhos de até 400% em menos de um ano. Na Finby, ao lado de Marcos ‘Lecasi’, Bruno também atuava como o “rosto público” da operação, ludibriando inúmeros investidores em auditórios a investirem na empresa. Bruno também foi preso preventivamente em 4 de abril de 2024 na operação Technikós e enfrenta acusações de fraude e movimentação ilegal de recursos, com o esquema movimentando cerca de R$ 20 milhões. Além disso, ele foi convocado para depor na CPI das Pirâmides Financeiras (CPIPIRAM), conforme registrado na Câmara dos Deputados.
9- Ataliba Mustafa (***.358.038-**) – ver imagem
Ataliba Mustafa, corretor de imóveis, foi identificado como facilitador de diversas transações de bens imóveis usados pela organização para lavagem de dinheiro. Ele liderava um núcleo familiar dentro da ORCRIM, utilizando suas filhas como “laranjas” para ocultar propriedades adquiridas com recursos ilícitos. Estava à frente de empresas como a MUSTAFA EMPREENDIMENTOS LTDA, diretamente usadas para disfarçar a origem ilícita do capital.
10- Ricardo Ferreira
Ricardo Ferreira, sócio de Maurício dos Santos e operador de transações fraudulentas. Ele desempenhava um papel logístico essencial, garantindo que os fundos ilícitos circulassem por meio de empresas de fachada, como a FINANCRED. Ricardo também coordenava documentos falsos que respaldavam as fraudes. Ricardo usava a esposa como testa de ferro em contratos e registros financeiros.
11- Maurício dos Santos
Especialista em manipular contratos de consórcios. Ele cuidava da parte documental, apresentando contratos aparentemente legais que encobriam operações fraudulentas. Estava envolvido diretamente com Ricardo Ferreira na criação e sustentação de empresas fictícias para movimentação de recursos.
12- Leopoldo Faria de Paulo Silva (***.985.781-**)
“Hacker” da organização, Leopoldo Silva utilizava suas habilidades para criar carteiras digitais fraudulentas, que exibiam ganhos irreais para atrair mais vítimas. Ele era responsável por manter a infraestrutura tecnológica que sustentava o esquema de criptomoedas falso da Finby.
13- Beatriz Honorato Santarelli (***.453.528-**)
Beatriz Santarelli atuava como laranja direta, emprestando seu nome e dados para mascarar os bens adquiridos pela ORCRIM. Seus registros em empresas ajudavam a confundir a rastreabilidade do dinheiro sujo.
14- Sandra Santarelli dos Santos (***.823.698-**)
Mãe de Wellington Honorato, Sandra também era usada como “laranja”, garantindo que sua identidade fosse vinculada a bens e transações suspeitas. Ela era parte de uma rede maior de “testas de ferro” que auxiliavam na lavagem de dinheiro.
15- Wellington Honorato dos Santos (***.170.458-**)
Filho de Sandra Santarelli, foi colocado como sócio em algumas empresas da organização. Seu papel, como o de sua mãe, era esconder as verdadeiras atividades financeiras da ORCRIM.
16- Giovana Fernanda Mustafa (***.613.388-**)
Como filha de Ataliba Mustafa, Giovana foi inserida como sócia em empresas controladas pela organização. Essas empresas permitiam que a ORCRIM lavasse o dinheiro oriundo dos golpes aplicados.
17- Bianca Cristina Mustafa (***.613.398-**)
Irmã de Giovana, Bianca desempenhava o mesmo papel, aparecendo formalmente como sócia de empresas de fachada. Essa estrutura permitia diluir os rastros da organização e dificultar investigações.
18- Erica Maria Mustafa (***.-44.565-**)
Outra filha de Ataliba Mustafa, Erica era usada para expandir a rede de empresas fictícias, todas conectadas à Mustafa Empreendimentos Ltda. Essas empresas eram centrais no esquema de ocultação de bens.
19- Maria de Fatima e Silva (***.201.501-**) – ver imagem
Esposa (ou atualmente ex-esposa) e identificada como laranja direta de Marcos ‘Lecasi’. Ela ainda faz parte do contrato social da FINBY TECH SOLUTIONS AND TECHNOLOGY LTDA juntamente com Isabella Faria, empresa que ‘Lecasi’ utilizava como fachada para golpes em investidores de criptomoedas. Maria de Fatima também ainda é sócia da empresa STONE SHIFT HOLDING E PARTICIPACOES LTDA juntamente com seus dois filhos menores.
20- Gabriel Santos Farias Gonzaga (***.777.187-**) – ver imagem
Gabriel atuou diretamente com Marcos ‘Lecasi’ em fraudes financeiras direcionadas a aposentados e militares. Ele desempenhou um papel ativo na obtenção de listas fraudulentas que revelavam beneficiários com crédito consignado pré-aprovado. Convencia as vítimas a contrair empréstimos consignados, prometendo que a organização pagaria as parcelas e ainda geraria lucros irreais. Participou da fusão de empresas fraudulentas, incluindo VARY PARTICIPAÇÕES E INVESTIMENTOS S/A, ORIGINAL PROMOTORA DE VENDAS LTDA, TANZANITA CONSTRUTORA LTDA e demais empresas. Envolvido na organização de uma inauguração de fachada no Rio de Janeiro, que posteriormente foi encerrada em poucos meses, deixando um rastro de vítimas e funcionários lesados.
21- Gilson Junio Silva de Oliveira (***.829.947-**) – ver imagem
Gilson, cúmplice de Marcos Lecasi, colaborou com Gabriel para enganar aposentados e militares, usando as mesmas listas fraudulentas de crédito consignado pré-aprovado. Atuava na abordagem das vítimas, reforçando as promessas de pagamentos das parcelas dos empréstimos e de retornos financeiros irreais. Participou da estruturação das empresas fraudulentas envolvidas na fusão, contribuindo para criar a aparência de legitimidade durante a inauguração no Rio de Janeiro. Assim como Gabriel, foi peça-chave no desvio de recursos captados antes do fechamento abrupto da operação.
22- Waldir Bernardo Cruz Figueira (***.998.852-**)
Waldir Bernardo Cruz Figueira é identificado como sócio de Marcos ‘Lecasi’ no contrato social da FINBY TECH SOLUTIONS AND TECHNOLOGY LTDA. Além disso, Waldir é o único sócio da empresa FGX PARTICIPAÇÕES LTDA, que também está envolvida nas operações da organização criminosa. Atuava como colaborador direto de Marcos ‘Lecasi’, utilizando sua posição em empresas de fachada para movimentar recursos ilícitos. Envolvido na estruturação societária de várias empresas usadas para mascarar a origem dos recursos e dar aparência de legitimidade às atividades fraudulentas. As empresas foram identificadas como parte do esquema de lavagem de dinheiro, com Waldir atuando como peça-chave na operação.
1- VARY PARTICIPAÇÕES E INVESTIMENTOS S/A (CNPJ: 31.048.793/0001-42 – Brasília, DF).
2- FINBY LABS S/A (ANTIGA FIMBY PAGAMENTOS S/A) (CNPJ: 31.048.793/0001-42 – Brasília, DF).
3- FINBY TECH SOLUTIONS AND TECHNOLOGY LTDA (CNPJ 44.703.946/0001-90 – São Paulo, SP).
4- VARY TECNOLOGIA DA INFORMACAO LTDA (CNPJ 31.314.208/0001-09 – Brasília, DF).
5- ORIGINAL PROMOTORA DE VENDAS LTDA (CNPJ 33.177.053/0001-31 – Rio de Janeiro, RJ).
6- SOLLO FINANCIAL TECHNOLOGY LLC (3314306 – Delaware, EUA).
7- STONE SHIFT HOLDING E PARTICIPACOES LTDA (CNPJ 43.005.168/0001-00 – Brasília, DF).
8- TANZANITA CONSTRUTORA LTDA (CNPJ 33.770.065/0001-75 – Brasília, DF).
9- MED SAÚDE BRASIL PARTICIPAÇÕES LTDA (ANTIGA BRASÍLIA DISTRIBUIDORA E COMÉRCIO DE UTILIDADES DOMÉSTICAS LTDA) (CNPJ 07.597.233/0001-62 – Brasília, DF).
10- FIGX PARTICIPACOES LTDA (CNPJ 44.691.282/0001-96 – São Paulo, SP).
11- ISA BARROS PARTICIPACOES LTDA (CNPJ 44.696.537/0001-03 – São Paulo, SP).
12- VERO INVESTMENT GROUP LLC (45-2953095 – Flórida, EUA).
13- VERO IMOBILIARIA CONSULTORIA E PARTICIPACOES LTDA (CNPJ 05.398.099/0001-45 – Rio de Janeiro, RJ).
14- LPHT EMPREENDIMENTOS LTDA (CNPJ 11.945.902/0001-17 – São Paulo, SP).
15- MARINA RAVENNA PARTICIPACOES LTDA (CNPJ 10.426.779/0001-65 – São Paulo, SP).
16- EBG1 EMPRESA BRASILEIRA DE GALPOES LTDA (CNPJ 05.137.758/0001-90 – São Paulo, SP).
17- FINANCIALL REPRESENTACAO E INTERMEDIACAO FINANCEIRA LTDA (CNPJ 27.540.211/0001-73 – São Paulo, SP).